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UNIESP – Guaratinguetá: Docente de Enfermagem da FACEG tem trabalhos aprovados para a Reunião Científica Internacional

Data: 19/04/2017 | 0 Comentário


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A professora Ana Carolina Stocco de Lima, do curso de Enfermagem da Faculdade de Educação de Guaratinguetá – FACEAG, teve dois trabalhos selecionados para a Reunião Científica Internacional da Espanha trata-se do “6° World Leish”, que ocorre de 4 em 4 anos e reúne os principais centros de pesquisa mundiais, que realizam investigações a respeito dos parasitas do gênero Leishmania e Leishmanioses.

Neste ano, o evento ocorre no mês de maio e vai reunir diversos especialistas para divulgar e debater seus resultados mais recentes e, com isso, compartilhar os avanços obtidos e traçar os desafios e metas para os próximos anos.

Um dos trabalhos selecionados é fruto do doutorado da professora Ana Carolina, realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Já o outro trabalho, também selecionado, veio em decorrência a uma colaboração com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas, localizado em Belém-PA. Ana Carolina utilizou a análise de sequencias de DNA na identificação de diferentes espécies do parasita envolvido em casos de leishmaniose cutânea na região amazônica. A pesquisa caracterizou uma nova população de parasitas, nunca antes caracterizada e que consiste do cruzamento de duas diferentes espécies. Uma vez que a forma clínica da doença pode ser mais ou menos severa dependendo da espécie do parasita, identificar o agente causador torna-se importante para o direcionamento do tratamento e acompanhamento dos pacientes durante e após a terapia.

As Leishmanioses são doenças que apresentam duas principais formas clínicas, uma envolvendo a pele e mucosas (cutânea) e a outra que acomete as vísceras (visceral). As Leishmanioses ocorrem no mundo todo, sobretudo em países tropicais e subtropicais, que apresentam parcela significativa das populações em situação de vulnerabilidade. Segundo a organização Mundial da Saúde, a cada ano surgem 2 milhões de novos casos de leishmanioses em todo o mundo. No Brasil, a doença apresenta um quadro de expansão geográfica, sendo que na década de 80 a doença ocorria em 19 estados e a partir de 2003 a sua forma cutânea já havia sido registrada em todos os estados brasileiros. Cabe ressaltar ainda que não existem vacinas com grau de eficiência satisfatório e o tratamento consiste de um esquema quimioterápico, comumente resultando em severos efeitos colaterais.




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