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A Faculdade IESB se mobiliza para a campanha de prevenção ao Câncer de Próstata

Data: 30/11/2023 | 0 Comentário


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Novembro Azul – É hora de lembrar e se cuidar!

 

A INFORMAÇÃO É A MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO

 

O câncer de próstata é o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos. De acordo com estatísticas americanas, um em cada oito homens desenvolverá câncer de próstata no decorrer da vida. No entanto, somente um homem em cada 41 morrerá da doença. Ele é responsável por cerca de 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes do sexo masculino no Brasil, ficando atrás apenas do tumor de pulmão.

A incidência do câncer de próstata vinha aumentando até 1995, período depois do qual se estabilizou. Tal aumento de casos deveu-se, em boa parte, aos métodos de diagnóstico precoce: toque retal, ultrassonografia da próstata e checagem do PSA (antígeno prostático específico), marcador tumoral detectado em um exame de sangue.

 

 

 

O câncer de próstata se instala numa área qualquer da glândula; à medida que cresce, vai ocupando gradativamente os lobos direito e esquerdo da próstata. Nas fases mais avançadas, invade por continuidade a cápsula que reveste o órgão, para depois chegar aos tecidos ao seu redor, incluindo as vesículas seminais.

Em tumores mais volumosos, o paciente sente dificuldade para urinar, ardor e jato urinário fraco, acorda à noite várias vezes para urinar, apresenta gotejamento de urina após completar a micção e, mais raramente, queixa-se de dor e da presença de sangue na urina e no esperma. Com o passar do tempo, as células malignas atingem os linfonodos da região, caem na corrente sanguínea e se espalham para outros órgãos.

Caracteristicamente, apresentam grande predileção pelo tecido ósseo, onde são capazes de permanecer por muitos anos antes de passar para outros tecidos.

Adotar hábitos saudáveis, evitando a exposição a fatores de risco, é a principal maneira de se prevenir contra o câncer e outras doenças, como cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais e diabetes.

Conhecer os fatores que aumentam as chances de desenvolver essas doenças permite que as pessoas possam evitá-los, melhorando a qualidade de vida e reduzindo as chances de adoecer.

Os principais fatores de risco são:

Idade - É doença extremamente rara abaixo dos 40 anos. A incidência começa a aumentar a partir dos 50 anos. Dois em cada três pacientes com essa doença têm mais que 65 anos quando recebem o diagnóstico.

História familiar - Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata aumenta duas vezes a probabilidade de desenvolver a doença. O risco é maior quando o parente afetado é um irmão e quando há mais de um caso na família.

Raça - Homens negros correm mais risco e tendem a desenvolver tumores mais agressivos.

Dieta - Alguns estudos sugerem que dietas hipercalóricas, ricas em gorduras e pobres em fibras, frutas e vegetais aumentam o risco, mas o tema é controverso.

Obesidade - É possível que homens obesos corram mais risco.

 

TRATAMENTO:

Não há uma resposta única e o caminho a ser seguido deve considerar o tipo de tumor, a idade, as condições de saúde e expectativas do paciente

Radioterapia? Cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica? Qual é a melhor abordagem do câncer de próstata localizado?

A resposta não é simples, pois depende de um conjunto de fatores.

Um câncer de próstata localizado significa que ele não gerou metástases, ou seja, não se espalhou para outras partes do corpo. No entanto, existem vários tipos e subtipos de tumores, com diferentes níveis de agressividade e tempo de evolução. Alguns evoluem lentamente e têm baixíssimo potencial de disseminação para outros órgãos. Outros podem se desenvolver mais rapidamente e serem agressivos em maior ou menor grau.

A identificação do tumor, tamanho e características é fundamental. Isso é feito por meio de exames de sangue, imagem e biópsia, incluindo, em algumas situações, até mesmo testes moleculares. Além da especificação do câncer, outros fatores como idade e condições de saúde do paciente devem ser considerados na indicação do tratamento. O paciente deve ser informado sobre as melhores alternativas para o caso e os prós e contras de cada uma delas para uma tomada de decisão conjunta com o médico.

Em tumores de muito baixa agressividade e evolução lenta (que podem nem se desenvolver), pode ser indicada a chamada vigilância ativa, ou seja, não iniciar o tratamento naquele momento, mantendo apenas o acompanhamento médico regular e agir somente se o tumor evoluir.

Quando há necessidade de tratamento, os mais utilizados são a radioterapia e a cirurgia de retirada da próstata (prostatectomia radical) e, em casos específicos, o bloqueio hormonal.

Fontes:  https://www.bp.org.br/artigo/cancer-de-prostata  
https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer




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