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Brincadeira das Cores: Atenção, Movimento e Agilidade em Cena

Data: 28/04/2025 | 0 Comentário


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Dentro da disciplina Educação, Corpo e Movimento, com a professora Alaíde Palagano Ferreira, os alunos do primeiro semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia vivenciaram mais uma proposta prática: a Brincadeira das Cores.

Como foi a atividade?

Sentados em duplas, os participantes deveriam acompanhar os comandos verbais da professora: “mão na cabeça”, “mão no ombro”, “mão no olho”, entre outros.
No meio das duplas, foram colocadas tiras coloridas.
Quando a professora dissesse o nome de uma cor, o objetivo era ser o mais rápido em pegar a tira correspondente. Para deixar o desafio ainda maior, foram escolhidas as cores amarelo e azul — ambas começando com a letra “A” — e, durante a atividade, palavras também iniciadas com "A" (como “arroz”) eram faladas com entonação semelhante, para provocar erro proposital e estimular a atenção.

A cada rodada, quem pegasse a cor correta primeiro pontuava.

 O que essa brincadeira desenvolve?

  • Atenção concentrada e seletiva (focar nas palavras-chave em meio a estímulos variados)
  • Velocidade de reação
  • Discriminação auditiva (diferenciar sons e palavras semelhantes)
  • Coordenação motora fina (movimentos rápidos e precisos)
  • Percepção visual
  • Agilidade de pensamento e tomada de decisão

Variações pedagógicas de acordo com a idade

Com crianças pequenas, a brincadeira pode começar de forma mais simples, com comandos mais claros e distinção maior entre as cores.
À medida que a faixa etária avança, o nível de dificuldade pode ser aumentado:

  • Inserir mais cores no centro;
  • Usar palavras semelhantes às cores (ex.: “arroz” para "amarelo", "abacaxi" para "azul");
  • Alterar o tom de voz (falar mais rápido, mais baixo, ou cantar);
  • Combinar comandos corporais mais complexos (ex.: "mão no nariz e pé na cadeira" antes da cor).

Importância da atividade no desenvolvimento infantil


Essa prática estimula o sistema nervoso central, favorecendo o desenvolvimento das funções executivas como memória de trabalho, atenção controlada e autocontrole — habilidades fundamentais para a aprendizagem formal na escola.
Além disso, a brincadeira trabalha emoções como excitação e desafio, promovendo a liberação de dopamina (prazer pela conquista) e de adrenalina (preparo para ação rápida), elementos que tornam o processo de aprender através do corpo mais significativo e divertido.

Brincar para aprender

Mais uma vez, os futuros pedagogos vivenciaram na prática como o movimento e o brincar são estratégias potentes de desenvolvimento infantil — e como a atividade motora pode e deve ser planejada intencionalmente para estimular aspectos físicos, cognitivos e emocionais.

 




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