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Amarelinha Africana: Vivência Corporal no Curso de Pedagogia
Data: 28/04/2025 | 0 ComentárioNa disciplina Educação, Corpo e Movimento, ministrada pela professora Alaíde Palagano Ferreira, os alunos do primeiro semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia tiveram a oportunidade de experienciar uma prática lúdica e formativa: a Amarelinha Africana.
A atividade teve como objetivo principal proporcionar aos futuros pedagogos a vivência corporal necessária para, futuramente, aplicarem brincadeiras que estimulam o desenvolvimento motor, a coordenação, o raciocínio e a interação social das crianças na Educação Infantil.
O que é a Amarelinha Africana?
Diferente da tradicional amarelinha ocidental, a Amarelinha Africana é um jogo coletivo e dinâmico. A sequência de movimentos é feita pulando de uma forma ritmada, ao som de músicas ou cantigas — neste caso, a atividade foi acompanhada da canção popular "Borboletinha". A brincadeira favorece não apenas a destreza física, mas também a musicalidade, o ritmo, a percepção espacial e a colaboração entre os participantes.
A experiência prática
Inicialmente, a amarelinha africana foi realizada de maneira tradicional. Em seguida, a professora propôs um novo desafio: os alunos deveriam iniciar a brincadeira simultaneamente em duas pontas da amarelinha, exigindo mais atenção, sincronia e estratégias de organização coletiva.
Durante a vivência, os estudantes eram incentivados a sugerir soluções para que a dinâmica funcionasse. Muitas tentativas não deram certo — e isso fez parte fundamental do processo. Assim como ocorre no trabalho com as crianças, o importante era permitir que os alunos pensassem, experienciassem, testassem hipóteses e descobrissem, na prática, as estratégias adequadas.
Formação pela experiência
A atividade reforçou o conceito de que a construção do conhecimento motor, cognitivo e social se dá através da vivência, da tentativa e da interação. Experienciando a brincadeira, os alunos perceberam na prática a importância de dar espaço para que as crianças também experimentem, criem estratégias, enfrentem desafios e desenvolvam autonomia.
Educação, corpo e movimento caminham juntos, e vivências como essa mostram como o brincar é essencial para a aprendizagem integral, tanto para os pequenos quanto para os futuros educadores.
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