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UNIESP – Mauá: Serviço Social da FAMA visita o Sindicato dos Petroleiros

Data: 08/11/2016 | 0 Comentário


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No dia 26/10, os alunos do 1° e 2°semestre do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA realizaram uma visita ao Sindicato dos Petroleiros – Sindipetro, localizado na Vila Bocaina. A visita ocorreu dentro da proposta da matéria de Sociologia, ministrada pela docente Raquel Quintino.

Os alunos foram recebidos com extremo zelo e amabilidade por parte dos integrantes do Sindicato, que conta na sua diretoria com Juliano Deptula Lima, Auzelio Alves e Carlos Alberto dos Santos. Houve, a título de esclarecimento, um debate acerca do surgimento das greves no Brasil e outros quadros históricos.

O então integrante da diretoria do Sindipetro (que conta com 3 unidades), Juliano Deptula, deu aos alunos um quadro histórico geral do surgimento das greves que, no Brasil, teve seu marco na Greve dos Tipógrafos em 1853; passando, também, pelos acontecimentos do Ocidente. Um exemplo disso: movimentos dos quebradores de máquinas (Ludismo) e o Cartismo, onde a classe operária reclamava o sufrágio universal e outros direitos.

Remontando à situação brasileira, Lima, Alves e Santos mencionaram a greve de 1720, um dos primeiros e mais importantes movimentos grevistas que ocorreu no Porto de Salvador; o descobrimento do petróleo no Brasil em meados dos anos 40 do século passado; a criação da Petrobrás em 1953; da inauguração do Sindipetro Mauá em 1960; da greve que, datada de 1995, se estendeu por 32 dias de resistência, e, que tinha como principal motivo os direitos que, anunciados abstratamente, na cotidianidade não eram cumpridos.

Um dos integrantes que compunham a roda, após ter aberto para perguntas dos graduandos de Serviço Social, alegou que a Petrobrás investe hoje cerca de 100 milhões de reais ao dia – valor inferior se comparado com o final de 2014 que, após a queda de 100 milhões de reais nos investimentos, contava com R$200 milhões para manter o andamento do negócio – o que denota uma queda grandiosa dos investimentos.

No final do encontro, Juliano Deptula afirmou a mudança da posição brasileira, subindo de “16° colocado para 6° colocado no nível de petróleo mundial” contido no pré-sal.  Isso certamente explica parte dos interesses de privatização da Petrobrás. E para finalizar, um dos integrantes, mostrando que as lutas da classe operária faz a diferença, mencionou uma famosa frase de Ariano Suassuna, que diz: ”O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.

“E essa esperança, vinculada à prática, com certeza haverá de mudar a realidade da classe que dá valor às coisas – a classe operária”, finalizou Juliano.




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