A saúde mental de uma pessoa está diretamente ligada a forma como ela reage às exigências que a sociedade apresenta e ao modo como ela harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideais e emoções. Consta-se que, apesar de toda a evolução científica e tecnológica que temos presenciado nas últimas décadas, ainda há muito preconceito no Brasil com relação às pessoas portadoras de transtornos mentais.

O objetivo principal deste evento, realizado em 27 de outubro, na Faculdade de Duque de Caxias –  FDC foi debater a ressocialização do paciente portador de transtorno mental e a ampliação do atendimento a esse grupo por parte dos profissionais da área da saúde, sem qualquer restrição. Diversas atividades foram oferecidas aos participantes: palestras; apresentação musical do grupo “Loucos por Arte” do CAPS Simão Bacamarte de Santa Cruz/RJ, composto por usuários em fase de ressocialização; vídeos com debate; minicursos e sorteio de brindes.

A atividade, organizada pelo professor Diego Louzada, contou com o apoio dos docentes Antônio Ribeiro e Eduardo Silva, da coordenadora do curso, professora Patrícia Olário, da funcionária Cibele Athayde, além da participação impecável da comissão organizadora formada pelos alunos das turmas do 7º e 9º períodos de Enfermagem. As inscrições foram feitas por meio de um site criado especificamente para o evento, com a oferta inicial de 100 vagas, mas a adesão foi tão grande que houve a necessidade da criação de 50 novas vagas.

O folder elaborado e distribuído pelos organizadores aos participantes ressaltou a importância e a complexidade do tema abordado no Simpósio e destacou o pensamento de William Shakespeare: “Depois de algum tempo, você aprende a diferença tênue entre dar a mão e acorrentar a alma”.