No dia 28 de abril de 2022, no Centro de Referência da Assistência Social – CRAS – de Colinas do Tocantins, em cumprimento às atividades de estágios em Psicologia e Políticas Públicas em Saúde II , as alunas do 10º semestre do Curso de Psicologia, sob a coordenação da Professora Claudilene Noleto Pinheiro,  realizaram um Projeto de Intervenção  “Espelho, espelho meu: Que Mulher sou Eu?” com as mulheres assistidas pelo CRAS.

     O CRAS é um órgão público que visa a proteção de grupos sociais que estejam em vulnerabilidade social. Nesse cenário, a Psicologia e Políticas Públicas em Saúde mostram grande relevo no sentido de promover intervenções que visam o bem-estar da população para a promoção de justiça social, garantia de direitos e inclusão social.

     O objetivo principal da atividade é o de melhorar a saúde mental das mulheres assistidas pelo CRAS através de uma intervenção relacionada à promoção da autoestima

     A atividade foi iniciada com uma reflexão com as assistidas sobre o conceito e alcance da autoestima, a percepção de que somos reflexo das nossas vivencias, e mais, de que os cuidados exteriores também refletem no interior das pessoas. Foi frisado na importância da assistida se perceber enquanto mulheres com vivências no tecido de menina, mulher, mãe, esposa, avó, trabalhadora, pessoa empoderada. Passada essa reflexão inicial, aplicou-se a dinâmica com os espelhos: um espelho foi colocado diante de cada uma das assistidas ; em ato seguinte, solicitou-se para que cada usuária falasse alguma qualidade sobre si mesma, podendo ser qualidade externa ou interna. As assistidas se mostraram bastante participativas e interessadas na dinâmica.

     As estagiárias, então, passaram a arrumar cada uma das assistidas, passando maquiagem, produzindo-as com pulseiras, fazendo penteados, dentre outros adornos. Em seguida, as assistidas desfilaram em uma passarela, oportunidade em que foram fotografadas.

     Após o desfile com fotografias, um lanche foi oferecido às presentes.

     Ao final de cada dinâmica, foi realizada uma reflexão em grupo sobre a importância de se cultivar a autoestima, de se reconhecer como uma pessoa dotada de subjetividade e que deve ser respeitada em todos os seus espaços.

     As assistidas, que se mostraram extremamente participativas, concluíram a intervenção com narrativas positivas, externando expressões de felicidade, bem como trazendo como “feedback” que a intervenção foi muito significativa para elas, fazendo-as reconhecer suas singularidades enquanto mulheres importantes para suas famílias e para si próprias.

     Em suma: o objetivo da intervenção foi alcançado e a atividade de estágio, um sucesso! 

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Por Rosa Beloto