O dia 02 de fevereiro de 2024 marcou o início da carreira como enfermeiros(as) de alunos(as) das turmas concluintes da Faculdade de Mauá, períodos matutino e noturno do curso de Enfermagem.
Foi uma solenidade simples uma vez que as festividades foram marcadas para depois, mas recheada de emoção e significados.
A mesa solene, presidida pelo Diretor da Faculdade, Prof. Paulo Henrique Ansaldi, recebeu a presença da Coordenadora do curso de Enfermagem, Prof.ª Nadir Barbosa Silva, pela Profª Delma Gonçalves que representou todos os docentes, a Supervisora de Estágio, Prof.ª Jordelina do Carmo Andrade Sá representando todas as Supervisoras de Estágio, da Secretária Acadêmica da FAMA, Sra. Camila Helena Biazotto e do Conselheiro Regional do COREN – SP, Dr. Márcio Bispo.
A colação de grau dos formandos 2023/2 inaugurou a entrega da carteira do COREN aos formandos, juntamente com os documentos de conclusão do curso, o que impulsiona sobremaneira a inserção destes profissionais no mercado de trabalho.
Em mais esta ocasião a Faculdade se sente agradecida pela confiança dos agora Enfermeiros e com a sensação de mais uma vez ter cumprido sua missão.
Parabéns aos novos formandos...
O ano letivo de 2024 começou para o alunado, com destaque para os novos alunos do curso de Enfermagem do período matutino e noturno da Faculdade de Mauá.
Para os veteranos, as aulas iniciaram em 05 de fevereiro, já para os calouros, as aulas começaram com uma recepção calorosa da Direção, da Coordenação, dos Docentes e da Secretária Acadêmica da FAMA no dia 19.
Como já é de costume, cada um pode dar as boas-vindas aos alunos e dizer um pouco sobre a Faculdade que eles acertadamente escolheram para a sua formação.
A FAMA se orgulha da qualidade de ensino que oferece, por meio de uma Matriz Curricular altamente alinhado às tendências de mercado e às Diretrizes Curriculares do MEC. Tem em seu corpo docente o seu ponto alto. Todos com muita bagagem no mercado de trabalho e no ramo da Educação Superior. Tudo isto, adicionado de uma excelente infraestrutura fazem da FAMA uma Instituição respeitada em toda a região. Não por acaso, a Faculdade vem colecionando ótimos conceitos nas avaliações que tem recebido das comissões designadas pelo INEP.
A FAMA deseja um ótimo ano a toda a sua comunidade acadêmica.
No Brasil, as políticas públicas de saúde têm sido um ponto focal de debate e ação ao longo das últimas décadas. Com um sistema de saúde complexo e desafiador, o país enfrenta uma série de questões que vão desde o acesso desigual aos serviços de saúde até a qualidade do atendimento oferecido. Nesse contexto, as políticas públicas desempenham um papel crucial na tentativa de melhorar a saúde da população e garantir o acesso universal aos serviços de saúde. Um dos principais marcos na história das políticas de saúde no Brasil é a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, através da Constituição Federal. O SUS é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, baseado nos princípios de universalidade, integralidade e equidade. No entanto, apesar dos avanços significativos proporcionados pelo SUS, o sistema enfrenta desafios persistentes, como subfinanciamento, falta de infraestrutura adequada e desigualdades regionais.
Uma das principais questões enfrentadas pelo SUS é a distribuição desigual de recursos e serviços de saúde entre as diferentes regiões do país. Enquanto áreas urbanas mais desenvolvidas geralmente têm acesso a uma gama mais ampla de serviços de saúde e infraestrutura de qualidade, áreas rurais e periféricas muitas vezes sofrem com a falta de médicos, hospitais e equipamentos médicos básicos. Isso cria disparidades significativas no acesso aos cuidados de saúde e contribui para uma saúde pública precária em muitas comunidades. Além das questões de acesso, as políticas de saúde no Brasil também enfrentam desafios em termos de qualidade e eficácia dos serviços oferecidos. Longas filas de espera, falta de medicamentos essenciais e infraestrutura inadequada são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos usuários do SUS. Além disso, a gestão ineficiente e a corrupção em alguns níveis do sistema de saúde também minam a eficácia das políticas públicas e prejudicam a capacidade do país de enfrentar seus desafios de saúde de maneira eficaz.
Para lidar com esses desafios, é fundamental que o Brasil adote uma abordagem abrangente e integrada para o desenvolvimento de políticas de saúde. Isso inclui o aumento do investimento em infraestrutura de saúde, a melhoria da gestão e governança do sistema de saúde e o fortalecimento dos programas de prevenção e promoção da saúde. Além disso, é crucial promover uma maior colaboração entre o governo, o setor privado e a sociedade civil para enfrentar os desafios de saúde de forma eficaz e sustentável. Depreende-se, portanto, que as políticas públicas de saúde no Brasil enfrentam uma série de desafios complexos, que vão desde a desigualdade de acesso aos serviços de saúde até a qualidade do atendimento oferecido. No entanto, com o compromisso político adequado e a participação de todos os setores da sociedade, é possível superar esses desafios e criar um sistema de saúde mais justo, eficaz e inclusivo para todos os brasileiros.
Prof. Msc. Delma Gonçalves
A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, causando sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, podendo evoluir para complicações graves e até mesmo levar à morte. É um problema de saúde pública global, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, onde o mosquito vetor encontra condições ideais para se proliferar. As políticas públicas em saúde voltadas para o controle da dengue têm como objetivo prevenir a transmissão do vírus, reduzir a incidência da doença e mitigar seus impactos na população. Essas políticas abrangem diversas áreas, como vigilância epidemiológica, controle do vetor, educação em saúde, diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos.
No âmbito da vigilância epidemiológica, são realizadas ações de monitoramento e investigação dos casos de dengue, permitindo uma resposta rápida e eficaz diante de surtos ou epidemias. O controle do vetor é outra frente importante, envolvendo medidas de eliminação de criadouros, uso de inseticidas e incentivo ao uso de métodos de proteção individual, como repelentes e telas em janelas. Além disso, a educação em saúde desempenha um papel fundamental na conscientização da população sobre os riscos da dengue e nas práticas de prevenção, como a eliminação de recipientes que acumulem água parada. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos também são essenciais para evitar complicações e reduzir a mortalidade associada à doença.
No contexto das políticas públicas em saúde, é importante destacar a necessidade de uma abordagem integrada e multidisciplinar, envolvendo não apenas o setor da saúde, mas também áreas como saneamento básico, meio ambiente, educação e urbanismo. Além disso, o engajamento da comunidade e parcerias com instituições públicas e privadas são fundamentais para o sucesso das ações de controle da dengue. Em resumo, as políticas públicas em saúde voltadas para o controle da dengue visam reduzir a incidência da doença, proteger a população e promover a saúde pública de forma ampla e integrada, através de ações de vigilância, controle do vetor, educação em saúde e diagnóstico e tratamento adequados dos casos. Essas políticas são essenciais para enfrentar o desafio representado pela dengue e proteger a saúde e o bem-estar da população.
Prof. Msc. Delma Gonçalves
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) representa um marco significativo na jornada acadêmica de um aluno universitário. Além de ser um requisito obrigatório para obtenção do diploma, o TCC desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento profissional e pessoal do estudante.
Primeiramente, o TCC permite que o aluno coloque em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. É uma oportunidade para aplicar teorias, metodologias e técnicas aprendidas em sala de aula na resolução de problemas reais ou na produção de novos conhecimentos. Esse processo de aplicação prática ajuda a solidificar o aprendizado e a desenvolver habilidades de pesquisa, análise crítica e resolução de problemas, essenciais para a vida profissional.
Além disso, o TCC promove a autonomia e a capacidade de autogestão do aluno. Ao ser responsável por planejar, executar e apresentar seu trabalho, o estudante desenvolve habilidades de organização, disciplina e gerenciamento de tempo. A necessidade de estabelecer prazos, realizar revisões e lidar com desafios ao longo do processo contribui para o amadurecimento pessoal e para a construção da autoconfiança.
Outro aspecto importante é que o TCC proporciona uma oportunidade para o aluno explorar áreas de interesse específicas dentro de sua disciplina ou campo de estudo. Isso permite que ele aprofunde seus conhecimentos em um tema de sua escolha, desenvolvendo expertise e ampliando sua visão sobre questões relevantes para sua área de atuação futura.
Além disso, o TCC pode servir como um diferencial no currículo do aluno. Um trabalho bem elaborado e de qualidade pode chamar a atenção de empregadores e instituições de ensino para as habilidades e competências do estudante, aumentando suas chances de inserção no mercado de trabalho ou de continuidade nos estudos em níveis mais avançados.
Por fim, o TCC representa não apenas o fim de uma etapa, mas também o início de uma nova fase na vida acadêmica e profissional do aluno. É um momento de celebração das conquistas, do aprendizado e do crescimento ao longo da graduação, preparando o estudante para os desafios e oportunidades que virão pela frente. Assim, a importância do TCC na vida do aluno universitário vai muito além da simples obtenção do diploma, sendo um processo enriquecedor e transformador que contribui para sua formação integral.
Prof. Msc. Delma Gonçalves
Temos acompanhado nesses poucos anos que se foram, mudanças culturais de toda a natureza e em velocidade jamais imaginada. Aquilo que ontem foi novidade, hoje já é obsoleto. A informação que tornava homens poderosos, hoje já não vale mais nada. Vivemos na tal sociedade da informação, da tecnologia, da rapidez, e também da superficialidade.
Revistas eletrônicas proliferam, tornando a informação mais dinâmica e agradável aos sentidos das novas gerações, mas também menos densa e formativa. De alguma maneira, nossos jovens já não precisam do modelo cultural que nos serviu, e, talvez por isso, os paradigmas educacionais sejam tão enfadonhos a eles.
Estamos diante de uma geração que é produto de horas à frente de televisores, computadores, celulares. Certamente eles não precisam de manuais de funcionamento para operar estas máquinas. Isto já está fluidificado na consciência coletiva da juventude. Duvido que quem lê agora este artigo já tenha visto um garoto ou uma garota lendo um manual de celular para que possa tirar uma foto com ele, criar uma agenda de telefones, conectar-se à internet, acessar contas bancárias, baixar músicas em MP3, usa-lo como calculadora e até, pasme você, fazer com ele ligações ou mesmo receber uma!
Entretanto nós insistimos em achar que eles devem ler manuais. Devem se apropriar do conhecimento e pensar da mesma maneira que nós. Devem viver segundo os nossos modelos, mesmo que nós não tenhamos convivido desde nossos primeiros instantes de vida com uma televisão colorida em nossa sala, ou com um computador capaz de nos dar em tempo real, notícias de onde quer que seja, e quero dizer que a mim, isso parece fazer toda a diferença. Para nós, o computador chegou aos poucos, substituindo a princípio nossa velha Olivetti, e depois nos mostrando suas potencialidades, vantagens e até suas desvantagens. Para nossos filhos, não, ele sempre existiu. Aos nossos netos, o celular virou seu companheiro desde a tenra infância. Veja que é outra concepção. Para eles, é só um computador / celular, não tem os significados e signos que a nós ele representa.
Lembro-me de ajudar meu pai em todo final de ano a escrever os cartões de natal que ele despachava à parentada. Gastava para isso dias escrevendo, envelopando, selando, até finalmente postá-los no correio. Quando vejo minha filha a despejar dezenas de cartões virtuais pela internet em segundos, fico me perguntando o que ela fará com o tempo ganho se comparado com o tempo gasto por meu pai. Acontece que tanta tecnologia deveria garantir a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Elas deveriam ter mais tempo para o lazer ou para fazerem aquilo de que gostam, já que tanto tempo é economizado em suas atividades com o uso das novas tecnologias. No entanto, tanta modernidade só faz sufocar-lhes ainda mais em suas obrigações diárias. O tempo que ganham fazendo uso de tanta modernidade, usam para trabalhar mais, contribuindo para a produção de novas tecnologias, recomeçando o ciclo.
Prof. Msc. Paulo Henrique Ansaldi
Os desafios sociais e econômicos impostos pela nova ordem mundial, associados ao crescimento tecnológico exponencial e aprofundados pela pandemia do Coronavírus, trazem à tona a necessidade que se enfrente essas demandas sob um novo olhar, sobretudo na Educação. Há, neste momento, em curso, uma ruptura profunda do status quo, cujas consequências poderão ser drásticas àqueles que não tiverem a percepção e competências para se adequar aos novos paradigmas, aproveitando as oportunidades que esta janela que se abre irá oferecer. Importante lembrar a máxima darwinista: em geral, aquele que se adapta melhor ao ambiente, via de regra, é quem prospera, e não necessariamente o maior e mais poderoso.
Desenha-se imperativo, pois, a capacidade de conviver com a incerteza, dada a característica disruptiva dos novos tempos. Em contraponto, deve-se ter a perspectiva, por experiência histórica, que os grandes avanços da humanidade se deram por acúmulo em detrimento de grandes rupturas, o que significa dizer, que, em face de uma realidade altamente mutável, necessita-se da visão de futuro para o entendimento dos novos padrões, não obstante, também da consciência de que a história e os valores civilizatórios não podem ser ignorados.
Dito isto, lembramos que o mundo disruptivo, descrito por Sandro Magaldi e José Salibe Neto em “Gestão do Amanhã”, foi potencializado pela Pandemia de Covid-19 e tudo o que era incerto, descrito naquele trabalho, ganhou proporções ainda maiores e mais graves. As mudanças de paradigmas que têm sido impostas pelo mundo impactam diretamente países, estados e municípios. Modelos de gestão de excelência de 10 anos atrás estão fadadas ao insucesso nos dias atuais. Os modelos de tecnologia e produção vêm sendo alterados e por consequência deles, também tem havido uma revolução nas demandas do mercado de trabalho e, as Instituições de Ensino que não estiverem atentas a estas questões, formarão profissionais aptos ao mercado de trabalho do século passado.
Ao analisar a evolução humana em “ondas”, Alvin Tofller nos alerta para o que ele chamou do fim da terceira onda já no início da década de 2010. Para este autor, o mundo já está diante da quarta onda, caracterizada pela “Era da Informação” e a “Revolução do Conhecimento” tornando este, o conhecimento, o bem mais precioso que qualquer instituição pode sonhar em ter. Eis que urge um olhar para o ser humano em suas potencialidades e vivências. Eis que se torna imperativo também um olhar de consciência para as grandes causas, como por exemplo a ambiental, a sustentabilidade (em lato-sensu), para o desenvolvimento sustentável, que gere renda e emprego de qualidade, que seja capaz de absorver as novas tecnologias, usando-as como meio para a inserção social, num mercado muito mais diversificado, fundamentado na ética para resolver problemas, conforme afirma Tofller.
Enfim, trata-se de olhar o mundo em suas particularidades para adaptar-lhe ao que o futuro lhe impõe.
Neste ínterim, não é necessário reinventar a roda. A Organização das Nações Unidas - ONU já deu o tom há anos, precisamente em 2015. Estamos em 2024, há pouco menos de 6 anos para 2030, limite para a implantação mundial da agenda 2030 e não há tempo a perder. É nosso dever reorganizar nossas instituições à luz das ODSs, (Disponível em https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/, acesso em 02 de fevereiro de 2024), a saber:
“Esta Agenda é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Reconhecemos que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.”
E continua:
“Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que estamos anunciando hoje demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda universal. Eles se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.”
Adaptados confortavelmente às ODSs descritas acima, os Projetos e ações desenvolvidos em nossas instituições devem estar alinhados às mudanças paradigmáticas, como à Indústria 4.0, à Internet das coisas, com reservas de esforços para parcerias com os diversos setores
Importante observar que o desenvolvimento de que tratamos aqui inclui a necessidade de que ele seja democrático.
Não há como tolerar as desigualdades sociais que se aprofundaram no país e consequentemente nas cidades nos últimos tempos. Não há possibilidade de ser feliz com tanta infelicidade à volta. Este é um princípio humano que não devemos negociar, independentemente de qualquer ideologia. Os verdadeiros progressistas, liberais e conservadores estão em acordo sobre isto.
É imperativo que o bem comum seja uma conquista para todos. Parafraseando a música do grupo Skank, “Se o mundo não for pra cada um, pode estar certo, não vai ser pra nenhum”.
Prof. Msc. Paulo Henrique Ansaldi